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A Telemedicina, seus avanços e os desafios éticos

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Por Marcos Tadeu Machado

 

A Telemedicina, em 2019, já crescia nos EUA e engatinhava na Europa. Com a chegada da pandemia da Covid-19, cresceu exponencialmente. O impulso deu-se de dentro para fora: dos médicos, dos planos de saúde e de todos os agentes da cadeia, aliados à criatividade das startups. Foi um fenômeno que desmitificou os contatos médico-pacientes por meio dos Apps.

Os profissionais da saúde foram forçados a pensar em maneira diferente, de tratar seus pacientes à distância, já que todos fomos obrigados permanecer em casa devido ao protocolo do distanciamento imposto pela crise sanitária.

Com o advento da inteligência artificial (AI) e da robótica, a Telemedicina inaugura uma era avançada. Presenciamos hoje o processamento de grandes quantidades de dados, tanto para frente como para trás, trazendo uma situação real que liga passado e futuro. Ou seja, uma pequena disfunção pode ser, em segundos, comparada com milhões de casos idênticos, sendo gerada sugestão de tratamento com possibilidade de erro de diagnóstico próximo a zero.

No ambiente da realidade virtual (VR), os médicos têm a oportunidade de monitorar seus pacientes como nunca visto. À distância, agora, os cirurgiões podem trabalhar e vivenciar como se estivessem dentro da sala cirúrgica, atentos a sensores, tudo em tempo real. Remotamente, os pacientes são monitorados. Cirurgiões poderão fazer cirurgias em todo país e vivenciá-las como se fossem em pessoa, olhando para vários sensores.

Veremos ainda mais avanços graças à tecnologia 5G, que está começando a ser implantada. Assim, a Telemedicina entrará em um plano completamente novo. Será o futuro da medicina. Os médicos poderão colocar modelos em cima dos pacientes e ser guiados por especialistas de qualquer lugar do mundo.

Nesse cenário, muito pouco se fala da segurança do paciente. O que está sendo construído para que as redes sejam seguras e proporcionem essa desejada segurança? O Instituto Ética Saúde tem promovido discussões. Atento às questões éticas na saúde, o IES busca saber qual tecnologia, entre tantas, deve prevalecer e nortear o futuro do healthcare no Brasil.

No próximo artigo, iremos abordar os desafios e as principais questões éticas na Telemedicina. Não perca!

 

Marcos Tadeu Machado é membro do Conselho de Administração do Instituto Ética Saúde e um dos seus fundadores.

 

* A opinião manifestada é de responsabilidade do autor e não é, necessariamente, a opinião do IES

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